quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Em nome da paz

O que irei dizer pode soar estranho, na verdade vai soar e eu como grandiloquente que sou jamais deixaria de amenizar o problema em detrimento do objetivo, que é manter a atenção para a idéia e ignorar o fato de que ela é uma absoluta loucura, no entanto é preciso dizer, por que essa busca desmedida por respostas?
O ser humano até hoje já formulou quantas teorias para decifrar a verdade por trás do mundo? Pense, as homeomerias que eram partes diferentes cuja predominância de certa qualidade definia o ser que ela seria, no século sexto antes de cristo, a teoria das 4 raízes (terra, ar, água e fogo)  do mesmo século, um século mais tarde a idéia de átomo, dando um salto histórico, ignorando a época romana e o catolicismo que é uma forma de resposta conhecida assim como todas as religiões.
Reflitamos sobre a sociologia, que nos relatava três momentos de sociedade, a sociedade teológica, sociedade metafísica e sociedade positiva (se considerarmos apenas o positivismo), por que tanta busca por uma verdade? Por que tudo antes da nossa era está altamente relacionado com o desesperado apelo de que precisamos de um significado?
Sinto muito, não importa o que dizem, mas apenas dois períodos que foram altamente relatados na história do homem fogem a essa regra, um deles na Roma antiga, quando os homens se contentaram com as explicações de mundo e começaram a tentar se arranjar pela Terra, nessa época obtivemos grandes avanços, tanto tecnológicos como sociológicos, o segundo momento é a atualidade, onde vislumbramos o mesmo resultado que o testado anteriormente na Roma antiga.
Entretanto gostaria de dar um aviso aos senhores passageiros, Roma implodiu... Isso mesmo, o caos foi tanto, o desrespeito com o próximo foi tamanho que nada, nem ninguém foi capaz de conter a destruição eminente, mas tudo bem, a Roma daquele tempo só cobria o continente europeu, não importa se a sua civilização fosse retirada do centro de poder, seus traços poderiam co-existir com o que sobrasse.
Agora vem a pergunta: e nós? Conseguiremos co-existir com o que sobrar? Agora não é só um continente que passou a ignorar seus transeuntes e seus excluídos, é uma tendência mundial esquecer que somos todos homens com capacidades iguais, podemos fazer o bem, não importa a sua pergunta, não importa a pergunta do outro, as respostas já se perderam há muito tempo mesmo, acredite, o melhor a se fazer agora e darmos as nossas mãos e tentar não mais responder as nossas perguntas, mas pergunta ao próximo do que ele precisa.

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